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domingo, 23 de abril de 2017

Astrofísica: Astrônomos registram chuva de meteoros na China


O mais antigo registro de observações do fenômeno foi no de ano 687 antes de Cristo.


Uma chuva de meteoros foi registrada sobre uma montanha no nordeste da China. O fenômemo comum nesta época do ano foi observado por astrônomos chineses, segundo a GloboNews. As imagens mostram a queda dos meteoros na Constelação de Lyra sobre a montanha de Changbai que fica na província de Jilin. O mais antigo registro de observações do fenômeno foi no de ano 687 antes de Cristo. As imagens foram feitas por câmeras ultra sensíveis e de alta resolução. As chamadas estrelas cadentes estão associadas aos restos de poeira deixados pela passagem do cometa Thatcher.


domingo, 16 de abril de 2017

O poder mágico das pedras: Obsidiana Negra - Lágrima de Apache


Obsidiana negra, também conhecida como Lágrima de Apache. Lava vulcânica vitrificada, foi uma das primeiras lâminas usadas para corte, inclusive como ponta de lança, hoje em dia devido a sua precisão tem sido também utilizada em bisturis. Seu poder de corte não é apenas físico, mas também espiritual, é uma pedra guardiã. Tem forte poder sobre energias negativas, inclusive muitas vezes sendo usada em desobssessão espiritual. Amplia nossas emoções negativas para que possam ser percebidas e assim resolvidas. Ensina o desapego com sabedoria e amor.


Astrofísica: Marte já teve – e voltará a ter – anéis como os de Saturno

Ilustração mostra Marte com o futuro sistema de anéis que resultará da destruição de sua maior lua, Phobos (Tushar Mittal/Divulgação)

Novo estudo aponta que o planeta apresenta a formação de tempos em tempos; fenômeno já teria ocorrido entre três e sete vezes na história de Marte


Marte já teve anéis como os de Saturno – e voltará a apresentar as formações no futuro. É o que conclui o estudo da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, publicado nesta segunda-feira na revista científica Nature Geoscience. Os pesquisadores acreditam que detritos gerados pelo impacto de asteroides podem ter formado anéis que, posteriormente, se agruparam e deram origem a luas. Segundo as simulações feitas no estudo, desde o primeiro grande choque de asteroide no planeta recém-formado, há 4,3 bilhões de anos, ocorreram entre três e sete processos de formação de anéis que dão origem a luas e vice-versa. Os cientistas sugerem ainda que esse processo cíclico teria ocorrido durante toda a história de Marte e originado Phobos e Deimos, as (atuais) duas luas do planeta vermelho.

Para os pesquisadores, a cada vez que um desses anéis dá origem a um satélite, essa lua seria cinco vezes menor que a anterior, já que, quando ela se rompe, parte dos detritos cai em Marte. Os cientistas americanos acreditam que a ‘Formação de Medusae Fossae’, uma extensa fossa no equador do planeta cuja origem ainda é desconhecida, seja um depósito desses sedimentos. Phobos Teorias anteriores defendem que Phobos já teria sido originada no grande impacto de 4,3 bilhões de anos atrás. Entretanto, os pesquisadores americanos acreditam que esse satélite não é tão antigo, já que, por estar a menos de seis mil quilômetros de Marte – distância 64 vezes menor que a entre a Terra e a Lua –, Phobos já teria se chocado com o planeta ou se partido devido à gravidade de Marte durante esse período. Além disso, o satélite teria que ter cruzado a órbita de Deimos, a lua mais afastada. Com esse movimento, o curso de Deimos teria que ser alterado e, no entanto, ele está a menos de um grau de diferença em relação ao equador do planeta, sugerindo que não houveram alterações desde sua criação, o que enfraquece a hipótese de que Phobos surgiur há 4,3 bilhões de anos. Anéis de Marte Uma pesquisa de 2015 já defendia a possibilidade de que, daqui a cerca de 40 milhões de anos, Marte será um planeta contornado por anéis, como Saturno. Segundo este estudo, também publicado na Nature Geoscience, Phobos, a maior lua do planeta, será totalmente esfacelada e seus destroços irão criar um sistema de anéis ao redor de Marte, que permanecerão em órbita até caírem por completo no planeta, o que deve ocorrer entre um milhão e cem milhões de anos. Isso acontecerá porque Phobos está caindo lentamente em direção ao planeta vermelho. A cada cem anos, essa aproximação avança cerca de dois metros e, entre vinte milhões a quarenta milhões de anos, a lua irá se chocar contra a superfície de Marte ou se despedaçar. O mais provável é que Phobos se rompa ao se aproximar da atmosfera marciana e os materiais que a formam, frágeis e de pouca densidade, criem sistemas de anéis ao redor do planeta.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Astrofísica: Meteorito modificou campo magnético da Terra, diz agência

A variação foi detectada por um novo mapa, com a maior resolução alcançada até então, do campo magnético da Terra (Nasa/Divulgação)

Impacto com o objeto rochoso há 540 milhões de anos pode ter sido a causa da anomalia que existe ao redor da cidade centro-africana de Bangui


A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou esta semana um comunicado afirmando que a anomalia detectada no campo magnético ao redor da cidade de Bangui, na República Centro-Africana, pode ser causada pelo impacto de um meteorito 540 milhões de anos atrás. Nessa região, segundo a nota, o campo magnético é “significativamente mais agudo e mais forte” do que no resto do planeta. A alteração foi observada em um novo mapa do campo, elaborado pela equipe da agência, que possui a maior resolução já alcançada. “Medições do espaço têm grande valor, pois oferecem uma visão global nítida sobre a estrutura magnética da camada externa rígida do nosso planeta”, diz Rune Floberghagen, líder da missão Swarm, cujo satélite, assim como o alemão CHAMP, forneceu os dados para fazer o mapeamento. Segundo os cientistas, compreender o campo magnético da Terra, assim como suas anormalidades, é importante para desvendar a história do planeta que está impressa em sua crosta. Esse campo é como “um enorme invólucro que nos protege da radiação cósmica e das partículas carregadas que bombardeiam nosso planeta com o vento solar”, sem o qual “não existiria a vida tal como conhecemos”, escreve a agência.

Mapa de alta resolução que mostra a anomalia no campo magnético ao redor de Bangui, em vermelho (ESA/DTU Space/DLR/Divulgação)


A maior parte do campo magnético, segundo a ESA, se forma a 3.000 quilômetros de profundidade, pelo movimento de ferro fundido do núcleo externo. Os 6% restantes se são originados pelas correntes elétricas existentes no espaço que rodeia a Terra e as rochas magnetizadas na litosfera superior – porção rígida mais exterior do planeta, que corresponde à crosta e o manto superior. O mapa construído pela equipe de cientistas europeus conseguiu mostrar com detalhes as variações no campo magnético litosférico, que, por ser mais frágil, é mais difícil de ser observado do espaço. Uma delas é a que está localizada em Bangui. Os pesquisadores suspeitam que ela tenha sido originada por um impacto com um objeto rochoso no passado, pois ele muda conforme uma nova crosta é criada pela atividade vulcânica e pelo resfriamento do magma. Esses minerais solidificados deixam um registro da história magnética da Terra. Segundo o cientista Dhananjay Ravat, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, as linhas do campo magnético também permitem identificar os movimentos das placas tectônicas. “O novo mapa define as características do campo magnético até 250 quilômetros de profundidade e pode ajudar a investigar a geologia e as temperaturas na litosfera da Terra”, adiciona.

Astrofísica: Lua de Saturno exibe condições para vida fora da Terra, diz Nasa

Enceladus, uma das luas de Saturno, lança vapor d'água no espaço. Mosaico feito com imagens da sonda Cassini,

Enceladus tem hidrogênio molecular, fonte de energia que, junto ao oceano e à química dessa lua, a torna um dos locais mais favoráveis à vida fora da Terra


A Nasa anunciou a descoberta de hidrogênio molecular em Enceladus, uma das luas de Saturno, evidência que, somada ao oceano sob a superfície gelada do satélite, faz dela um dos lugares mais favoráveis ao desenvolvimento de vida fora da Terra. Os detalhes da detecção, publicados nesta quinta-feira na revista Science, foram divulgados por astrônomos da missão Cassini, em uma aguardada conferência no auditório da agência espacial americana, em Washington, nos Estados Unidos. De acordo com os cientistas, o hidrogênio molecular (H2) é um poderoso indício de que haja uma fonte de energia química no planeta. Essa energia, somada à existência de água líquida, encontrada em Enceladus pela Cassini em 2014, que é a condição fundamental para a vida como conhecemos, fazem com que a pequena lua gelada seja muito propícia ao surgimento de seres vivos. É a primeira vez que os pesquisadores encontram as duas coisas reunidas em um mesmo lugar, o que faz o estudo ser extremamente promissor para a busca de vida fora da Terra. “Ainda não sabemos se há ‘vida lá fora’, mas, neste momento, estamos fazendo um progresso imenso”, disse Thomas Zurbuchen, um dos membros da Nasa, durante a conferência nesta quinta-feira. “Não descobrimos vida em Enceladus, até agora, mas ficaríamos muito empolgados se pudéssemos detectá-la nessa lua”, afirmou Chris Glein, um dos autores do estudo e membro da missão Cassini, durante a conferência, em resposta à pergunta: “Poderia haver micróbios ou mesmo pequenos camarões em Enceladus?”

“Basicamente, a descoberta revela que os ingredientes para a existência de vida estão lá – o que ainda não é uma prova de que ela tenha se desenvolvido. O estudo mostra que existe um oceano e também a química necessária para que os seres se desenvolvam, o que torna Enceladus um local potencialmente habitável”, afirma o astrônomo Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/CNPEM), em Campinas, e do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (USP). “É uma pesquisa extremamente importante para a detecção de vida no universo e esse conhecimento pode ser aplicado também para o estudo da habitabilidade de planetas fora do sistema solar.”

Hidrogênio molecular 

Enceladus é uma pequena lua gelada de 504 quilômetros de diâmetro (para comparar, a Terra tem 12.742 quilômetros de diâmetro) que orbita Saturno, gigante gasoso que é um dos maiores planetas do sistema solar. A sonda Cassini, missão conjunta entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que estuda o planeta desde 2004, descobriu em 2005 que a lua expelia jatos gelados, indício de um oceano de água líquida sob a superfície. Cerca de três anos depois, os instrumentos da sonda captaram vapor d’água, dióxido e monóxido de carbono nesses jatos. Há pouco mais de dois anos, a análise detalhada dos dados da sonda, publicada na revista Science revelou que Enceladus abriga um imenso oceano de água líquida, condição primordial para a presença de vida. O segundo fator essencial para a existência de seres vivos é energia. Como Enceladus está muito distante do Sol (Saturno fica a 1,4 bilhões de quilômetros da estrela) e não pode aproveitar essa fonte, os astrônomos da missão Cassini e do Southwest Research Institute (SwRI, na sigla em inglês) decidiram voltar aos jatos gelados da pequena lua e investigar se ali existia alguma pista de fontes energéticas. As informações do novo estudo vieram de um dos últimos voos da sonda sobre Enceladus, feito em 28 de outubro de 2015. A sonda passou a apenas 49 quilômetros da superfície, o mais perto que uma missão já chegou da superfície dessa lua, e captou alguns componentes dos jatos d’água expelidos. A análise desses compostos revelou a existência de hidrogênio molecular e dióxido de carbono em desequilíbrio químico – ou seja, em proporções tais que configuram evidências de uma fonte de energia química. Se esses compostos, nas proporções encontradas em Enceladus, reagirem entre si, podem dar origem à vida.

Liderados pelo astrônomo americano Hunter Waite, os astrônomos compararam a combinação dos compostos de Enceladus com o processo realizado por microrganismos que habitam as profundezas dos oceanos terrestres. Em ambiente aquático e na ausência de luz, esses minúsculos seres vivos combinam hidrogênio molecular com gás carbônico para produzir metano, em uma reação chamada metanogênese (parecida com a fotossíntese dos vegetais, mas sem a necessidade de luz). Essa fonte de energia química é base de vastos ecossistemas dos oceanos da Terra e, possivelmente, foi dessa forma que os primeiros organismos vivos se desenvolveram em nosso planeta. Esses processos sob os oceanos terrestres têm sido estudados há cerca de três décadas por cientistas que analisam criaturas conhecidas como extremófilos, animais que sobrevivem em condições extremas, fornecendo o conhecimento que permitiu a comparação com a vida no ambiente de Enceladus. “Se correta, essa observação tem implicações fundamentais para a possibilidade de vida em Enceladus; desequilíbrio químico que, como se sabe, sustenta a vida microbiana nos oceanos profundos da Terra também está disponível para sustentar a vida no oceano de Enceladus”, afirma o geoquímico Jeffrey Seewald, pesquisador do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, nos Estados Unidos, em um comentário que acompanha o artigo da Science.

Ilustração mostra a sonda Cassini em seu voo sobre os jatos de Enceladus, em 2015. (//Nasa)


Vida alienígena?

De acordo com o estudo, a hipótese mais plausível para a origem do hidrogênio molecular em Enceladus é um processo hidrotermal que combina água, rochas e reações bioquímicas primitivas. Contudo, apesar de promissora, a evidência aponta apenas para a possibilidade de vida – e não a comprovação de sua existência, pelo menos por enquanto. “Na Terra, aconteceu de a vida surgir em condições semelhantes, ou seja, uma forma de vida poderia usar essas condições com facilidade”, explica o astrônomo Gustavo Porto de Mello, professor do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). “Contudo, para comprovar que ela existe ainda são necessárias medições mais sofisticadas, que apenas uma nova missão poderia nos trazer.” Segundo os astrônomos, o terceiro passo em busca de vida fora da Terra envolveria a busca de compostos baseados em carbono, como açúcares ou aminoácidos. A combinação de água líquida, energia e as moléculas baseadas em carbono traria evidências robustas da possibilidade de vida nesse ambiente. “Ainda não encontramos esses três fatores reunidos, que seriam a receita para a existência de seres vivos fora da Terra. Mas Enceladus é um fortíssimo candidato a ter todas as condições de habitabilidade para a vida como conhecemos, só depende de continuarmos procurando”, afirma Douglas Galante, pesquisador do Núcleo de Astrobiologia da USP. De acordo com os astrônomos responsáveis pela missão Cassini, corpos celestes recobertos por um oceano, como a lua Enceladus, são ótimos candidatos ao desenvolvimento de vida alienígena. “Esses ‘mundos oceânicos’ acabaram de ser descobertos e são os melhores lugares para o desenvolvimento da vida como conhecemos”, afirmou o astrônomo Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa, durante a conferência, em Washington.
Por Rita Loiola/Veja
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