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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Bem estar: Conheça os benefícios do sexo para a saúde

Ter uma vida sexual ativa pode melhorar diversos aspectos da sua vida como aumentar a imunidade, melhorar sua saúde cardiovascular, reduzir a pressão sanguínea, diminuir o stress e melhorar a auto-estima. (iStock/Getty Images)

O sexo pode trazer diversos benefícios para a saúde física e mental. Conheça 10 benefícios da prática que vão muito além do prazer


O sexo, além do prazer e da reprodução, está frequentemente associado a problemas de saúde pública como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gestações inesperadas. Mas, a prática – desde que com proteção- também traz benefícios, tanto para a saúde física quanto mental. Uma uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of Management mostrou que funcionários casados que priorizam as relações sexuais têm melhor desempenho no trabalho. Outro estudo, publicado no periódico científico Journal of Health and Social Behavior, associou a prática sexual rotineira a uma redução no risco de hipertensão em mulheres da terceira idade. Agora, o site britânico The Daily Mail elencou mais dez motivos para você “ficar íntimo” com mais frequência que vão desde o aumento do bem-estar até proteção do sistema imunológico.

Fortalecimento da imunidade - Fazer sexo uma ou duas vezes por semana aumenta o nível de anticorpos – proteínas usadas pelo sistema imunológico para proteger o organismo contra gripes e resfriados – em 30%, de acordo com um estudo da Universidade Wilkes, na Pensilvânia, Estados Unidos. Acredita-se que esse benefício esteja associado ao fato de pessoas sexualmente ativas estarem mais expostas à vírus e bactérias, o que resulta em uma maior liberação dessas substâncias. Embora todo tipo de sexo tenha impacto sobre o fluxo de sangue no corpo, especialistas explicam que a experiência sexual no popularizada pela trilogia Cinquenta Tons de Cinza, mais conhecida como BDSM (bondage, disciplina, submissão e sadomasoq pode ser mais impactante no que diz respeito ao fortalecimento da imunidade. “A pele é o maior órgão do corpo, com milhões de receptores logo abaixo da superfície. Quando alguém toca a nossa pele através de massagens, brincadeiras, abraços, mãos ou ter sexo físico, começamos a experimentar a cura fisiológica e física.”, disse Sandra LaMorgese, especialista em sexo, ao site especializado Medical Daily.

Melhor saúde cardiovascular A atividade sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca, que atinge seu pico durante o orgasmo. Homens na faixa dos 50 anos de idade, que fazem sexo ao menos duas vezes por semana, correm um risco 45% menor de problemas cardíacos, segundo um estudo da Instituto de Pesquisa New England, em Massachussts, EUA. Redução da pressão sanguínea Um estudo feito pela Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que mulheres com idade entre 57 e 85 anos com uma vida sexual ativa eram menos propensas a ter pressão alta. A hipertensão é um fator de risco para infarto e derrame. Analgésico natural Pessoas que sofrem com enxaqueca relataram uma redução de 60% na dor de cabeça após fazerem sexo, de acordo com um estudo a Universidade de Munster, na Alemanha. Dor de Cabeça em Salvas, caracterizada por uma dor excruciante em um dos lados da face, apresentaram uma melhora de 37% nas pessoas. Esse efeito seria causado pela liberação do hormônio do bem-estar, como a endorfina, durante o sexo, também associado ao alívio da dor. Redução do risco de câncer de próstata Homens que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês correm um risco três vezes menor de desenvolver câncer de próstata, em comparação com aqueles que só “se liberam” de cinco a sete vezes, de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer em Maryland, nos Estados Unidos. Uma possível explicação para essa associação é que a ejaculação frequente pode ajudar a próstata a “limpar” o órgão de substâncias que causam câncer ou impedir o desenvolvimento de depósitos de cálcio, fator de risco para esse tipo de tumor. Um sono restaurador O sexo libera um coquetel de substâncias químicas no cérebro, incluindo ocitocina e prolactina. A combinação desses hormônios está associada ao relaxamento, o que ajuda a pegar no sono. Redução do stress Pesquisadores da Universidade de Paisley, na Escócia, descobriram que pessoas que fizeram sexo recentemente tinham menor pressão sanguínea enquanto falavam em público, em comparação com aqueles que não tiveram relação sexual na noite anterior. Os autores acreditam que a liberação da ocitocina durante o sexo tenham esse efeito calmante no corpo. Diversos estudos mostraram também redução dos níveis de stress em casais engajados em sexo BDSM. Uma pesquisa de 2009 descobriu que tanto o dominador quanto o submisso tinham menores níveis de cortisol – também chamado de hormônio do stress – após realizarem a atividade. Além do stress, esse hormônio é responsável pela regulação de diversos elementos em nosso corpo, como os níveis de açúcar no sangue, a resposta imunológicas e até mesmo a inflamação. Outro estudo realizado pela Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos com sete casais que realizaram sexo BDSM mostrou que, após a prática, todos os participantes relataram melhora no humor, apresentaram menores níveis de stress e pontuaram mais na escala de concentração plena. Felizmente, os autores ressaltam que, desde que seja alcançado um estado de atenção plena (mindfulness, no termo em inglês) na prática, esses benefícios podem ser alcançados com outros tipos de sexo também. “A atenção consciente que as pessoas dão uns aos outros no contexto do BDSM tem aplicações em outros tipos de interações sexuais. Se as pessoas estiverem realmente focadas umas nas outras e na experiência positiva de seu parceiro, poderemos ver efeitos semelhantes.”, escreveram os autores.

Memória mais afiada Sexo frequente pode melhorar a memória da mulher. Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, descobriram que mulheres que haviam feito sexo recentemente tinham melhor capacidade de lembrar palavras abstratas durante uma tarefa de memorização de palavras. Acredita-se que o sexo estimule o desenvolvimento de neurônios na parte do cérebro envolvida no aprendizado e memória. Longevidade Pesquisadores das Universidades de Bristol e Belfast, no Reino Unido, descobriram que o risco de morte foi reduzido em homens que têm orgasmos frequentemente, em comparação com aqueles que não ejaculam regularmente. O estudo foi feito com cerca de 1.000 homens com idade entre 45 e 59 anos, acompanhados ao longo de 10 anos. Aumento da auto-estima Além do inúmeros benefícios físicos, fazer sexo regularmente pode impulsionar seu bem estar mental. Estudantes que fazem sexo casual relatam maior auto-estima do que indivíduos mais comprometidos, de acordo com um estudo da Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos.

Bem estar e prazer: Fazer sexo regularmente aumenta a produtividade, revela estudo

De acordo com o novo estudo, as pessoas tendem a ser muito mais produtivas no trabalho no dia seguinte após uma noite de sexo. (iStock/Getty Images)

Segundo a nova pesquisa, pessoas que têm orgasmo pelo menos uma vez por dia são mais propensas a conseguir emprego, trabalhar melhor e subir na carreira


O seu sonho é ser promovido? O segredo pode estar na sua vida sexual. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of Management, funcionários casados que priorizam as relações sexuais têm maior desempenho no trabalho. Segundo Keith Leavitt, especialista em comportamento e gestão organizacional da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, pessoas que têm pelo menos um orgasmo por dia se tornam mais propensos a realizarem suas tarefas, terem melhores resultados no trabalho e subir na carreira.

“Manter um relacionamento saudável que inclua uma vida sexual saudável ajudará os funcionários a permanecerem felizes e envolvidos em seu trabalho, o que beneficia tanto os funcionários como as organizações para as quais trabalham”, explica Leavitt. Substâncias benéficas - O sexo desencadeia a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado aos centros de recompensa do nosso cérebro, bem como a oxitocina, um neuropeptídeo associado às relações sociais e ao apego. Isso faz com que as relações ajam diretamente com o humor, durando até o dia seguinte, segundo o estudo.

Para entender esse impacto, os pesquisadores acompanharam a rotina de 159 funcionários e seus cônjuges pelo período de duas semanas, pedindo-lhes para completar dois breves questionários ao final do dia. Eles descobriram que aqueles que se envolviam em relações sexuais relatavam melhor disposição e humor na manhã seguinte, levando a um maior envolvimento no trabalho e resultados mais satisfatórios. Melhora no humor - O efeito do sexo no humor foi igualmente percebido em homens e mulheres, e esteve presente mesmo depois de os pesquisadores levarem em conta o relacionamento conjugal e a qualidade do sono de cada um, que também costumam ser indicadores do humor diário. “Isso serve como um lembrete de que o sexo tem benefícios sociais, emocionais e fisiológicos, e é importante torná-lo uma prioridade”, adverte o especialista. Caso na Suécia -Recentemente, o vereador da cidade de Overtornea, na Suécia, Per-Erik Muskos, propôs que os funcionários públicos locais fossem autorizados a utilizar uma hora de trabalho por semana para se dedicarem a prática sexual. O objetivo seria estimular o crescimento populacional, em declínio na cidade, bem como melhorar o humor e produtividade dos empregados.

Bem estar: Sexo é o segredo para um bom relacionamento

Casal na cama (iStockphoto/Getty Images)

Um novo estudo mostrou a frequência sexual está diretamente associada à parceira e troca de afeto entre o casal, contribuindo para uma relação saudável


Como tornar um relacionamento saudável? Segundo uma série de quatro artigos publicados recentemente no periódico científico Personality and Social Psychology Bulletin, baseados em casais dos Estados Unidos e da Suíça, sexo é a resposta. Quando praticam relações sexuais, os casais – recentes, com filhos ou casados há muito tempo -, sentem e demonstram mais afeto e intimidade entre si, mesmo horas depois das relações, de acordo com informações da rede americana CNN. “Sexo faz você se sentir bem, não só porque libera endorfinas e hormônios, mas também porque você se torna mais afetivo, seja mulher ou homem”, explicou Anik Debrot, coautora do estudo e psicóloga da Universidade de Lausanne, na Suíça, à CNN.

O estudo - Nos primeiros dois estudos, os pesquisadores perguntaram a homens e mulheres que estavam em relacionamentos estáveis – hétero ou homossexuais – há, no mínimo, quatro meses e, no máximo, trinta anos, sobre frequência sexual e de de demonstração de afeto. Os resultados mostraram que aqueles que faziam mais sexo não só tinham uma saúde e bem-estar melhores, como demonstravam mais afeto, mas só no caso dos homens – o que os pesquisadores consideraram surpreendente. “Isso foi surpreendente, uma vez que a pesquisa encontrou diferenças de gênero em como homens e mulheres abordam a sexualidade, e sempre pensamos nas mulheres como as que associam sexo com afeto”, disse Anik. Os outros dois estudos avaliaram como as relações e demonstrações de afeto interferiam no cotidiano emocional e no bem-estar dos casais em longo prazo. Para isso, os participantes utilizaram dispositivos que monitoravam suas atividades sexuais, emocionais e a forma como demonstravam afeto verbal ou não verbal. Os resultados mostraram que, quanto maior a demonstração de afeto durante o sexo, melhor e mais duradoura era a relação, mesmo depois de seis meses. Segundo a autora, o estudo mostrou o quanto manter uma vida sexual ativa é importante para um relacionamento. “”Quanto mais sexo eles tiveram, em geral, mais afeto. Menos sexo, menos afeto. O sexo precisa ser mantido e reabastecido. Muitos terapeutas gostam de dizer que o sexo é apenas 20% de um relacionamento, mas na minha experiência, quando os casais não estão tendo relações sexuais, pode corresponder a 100% de um relacionamento.” No entanto, a terapeuta acrescentou que não é preciso ter a relação sexual, de fato. “Momentos eróticos ou sexualmente excitantes foram tão preditivos de emoções positivas quanto o ato em si.”

Sexo e afeto - Segundo Anik, quando as pessoas não se comunicam sobre suas preferências, a frequência sexual e o afeto tendem a cair no esquecimento. No entanto, quando fazem da vida sexual uma prioridade, outros aspectos do relacionamento tendem a melhorar. “Evolutivamente, esses resultados fazem sentido. Uma vez que os laços interpessoais são essenciais para a sobrevivência, o sexo pode ajudar a manter o casal juntos. A partilha e os aspectos emocionais do sexo são fundamentais para o nosso bem-estar”, acrescentou.

Pessoas casadas são mais saudáveis? A crença de que o casamento torna as pessoas mais saudáveis, pois um cuida da saúde do outro, pode não ser verdade. De acordo com outro estudo publicado no jornal Social Forces, os participantes não mostraram melhora na saúde, mesmo com anos de casados. Na verdade, eles constataram uma piora em relação à época de solteiros. Uma das hipóteses consideradas foi o fim do ‘efeito lua de mel‘, em que os parceiros deixam de estar satisfeitos com o relacionamento.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Meteorologia: A Terra ganhou uma nova nuvem – e ela é assustadora

Asperitas: nuvem se forma em baixa altitude, e surge do choque e sobreposição de duas massas de ar com temperatura e densidade diferentes (Top 10 Stuff/Reprodução)

A pior tempestade da sua vida não dá mais medo que a asperitas, nuvem "inédita" que acaba de ser reconhecida oficialmente pela ciência


Ficar com a cabeça nas nuvens é ótimo – todos nós precisamos de férias. Mas há quem leve a expressão popular à sério (e ao pé da letra): “nós amamos as nuvens”, lê-se na página inicial da CAS, a Sociedade de Apreciação das Nuvens. “Para nós, elas são a poesia da Natureza [sim, com “N” maiúsculo] e a mais igualitária de suas demonstrações, pois todos podem ter uma visão fantástica delas […] As nuvens são feitas para sonhadores, e sua contemplação é boa para a alma.” Em 2009, Gavin Pretor-Pinney, o fundador da sociedade, adotou para si uma missão muito particular: incluir a “undulatus asperatus”, um tipo de nuvem não reconhecido pela ciência, no Atlas Internacional das Nuvens, um dos livros de referência mais importante dos estudos meteorológicos.

Agora, oito anos depois, ele conseguiu. O nome mudou de leve – foi abreviado para “asperitas”, simplesmente, palavra latina que deu origem ao português “aspereza” – mas a nuvem, que você pode ver na compilação de vídeos abaixo, está na primeira leva de adições oficiais ao atlas desde a edição de 1975. É preciso admitir: nem um cientista com coração de frente fria resistiria à descrição literária que Pretor-Pinney faz de sua felpuda de estimação: “Há ondas na base da nuvem, que podem ser lisas ou salpicadas de pequenos traços característicos – inclusive pontas afiadas descendentes, como quem vê a superfície do mar revolto por baixo [imerso na água]. Níveis variados de iluminação e espessura criam efeitos visuais dramáticos.” Segundo o The Verge, esse tipo de nuvem se forma em baixa altitude, e surge do choque e sobreposição de duas massas de ar com temperatura e densidade diferentes.

Além da nova colega áspera, as nuvens que já estão no atlas ganharam outras onze companheiras na edição de 2017. A “cavum”, que tem um buraco no meio, a “murus”, que flutua abaixo de tempestades intensas e volta e meia se torna parte de um tornado, são outros dois destaques da primeira atualização do livro em mais de 40 anos. Também foi incluída na classificação oficial uma categoria chamada “homogenitus” – inteira dedicada a nuvens geradas pela atividade humana, como as trilhas de condensação de água deixadas para trás pelas asas e turbinas de aviões. Vale lembrar que nuvens tem níveis de classificação diferentes, e onze dos doze novos nomes são subdivisões inéditas de tipos de nuvem já conhecidos. Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Superinteressante.

Astrofísica: Chuva de meteoros do Halley poderá ser vista nesta madrugada

Chuva de meteoros: Perseida (Reprodução/Getty Images)

Eta Aquáridas, formada pelos detritos do famoso cometa, poderá ser observada a olho nu a partir da 1h. Previsão é de 20 a 40 estrelas cadentes por hora


Na madrugada desta sexta-feira para sábado será possível ver a chuva de meteoros Eta Aquáridas, formada pelos detritos do Cometa Halley. Estão previstas entre vinte e quarenta estrelas cadentes por hora que vão riscar o céu a partir da constelação de Aquário, no horizonte Leste do céu, podendo ser vistas a olho nu no Brasil. Elas estarão visíveis a partir da 1h, mas o melhor horário para observação será às 4h do sábado, depois do pôr da Lua.

Chuvas de meteoros são fenômenos anuais que acontecem quando a Terra atravessa uma região que já foi trajeto de um cometa. Isso porque, ao se aproximar do Sol, o cometa perde matéria e deixa um rastro pelo caminho. Quando essa poeira entra na atmosfera da Terra, as partículas ganham alta velocidade e produzem luz. A Eta Aquáridas é formada pela matéria que o cometa Halley deixou para trás em suas passagens pelo planeta a cada 75,3 anos – a última aconteceu em 1986 e a próxima será em 2061. Ela se encontra com os céus terrestres entre 19 de abril e 28 de maio, com o pico de meteoros em 6 de maio. A chuva de meteoros recebeu este nome pois parece se originar da estrela Eta Aquarii, que forma o jarro d’água da constelação de Aquário.

Para visualizá-la, quanto menos iluminação no céu, melhor. Os astrônomos aconselham que a visualização seja a olho nu e feita longe de grandes centros urbanos, para evitar a poluição luminosa e atmosférica que atrapalham a visão do fenômeno. O uso de binóculos e lunetas, por sua vez, não é recomendado, já que esses instrumentos limitam muito o campo de observação.

Constelação de aquário, de onde a chuva de meteoro irá surgir neste sábado (Museums Victoria/Stellarium/Divulgação)

Astrofísica: Cassini capta o primeiro ‘som’ entre os anéis de Saturno

Imagem artística mostrando a sonda Cassini no mergulho entre Saturno e os anéis do planeta (NASA/JPL-Caltech/Divulgação)

Durante seu mergulho rumo ao interior do planeta, a sonda gravou o estranho ‘barulho’ no vazio entre o gigante gasoso e seus anéis 


Imagine-se sozinho no espaço, mergulhando entre Saturno e seus anéis. Que barulho você acha que existe lá? Embora nenhum humano tenha vivido essa experiência ainda (e, teoricamente, mesmo que vivesse, não escutaria nada sem a ajuda de um dispositivo), desvendar os sons do universo é exatamente o que a sonda Cassini está tentando fazer neste momento. O áudio que ela gravou durante o primeiro mergulho de sua travessia entre o gigante gasoso e os anéis foi divulgado pela Nasa na última segunda-feira – e ele traduz em sons os impulsos elétricos emitidos quando as pequenas partículas presentes ali são vaporizadas.

Como o som propriamente dito não se propaga no espaço, é necessário algum dispositivo para converter as vibrações eletromagnéticas em algo que possamos, efetivamente, escutar. Os ‘barulhos’ foram captados em 26 de abril de 2017, quando Cassini iniciou seus mergulhos entre o planeta e os anéis, pelo Radio and Plasma Wave Science (RPWS, na sigla em inglês), um instrumento instalado na sonda. Depois que as partículas (do tamanho de um grão de poeira) atingem as antenas da nave, elas se transformam em pequenas nuvens de plasma ou gás carregadas eletricamente. Essas explosões que acontecem quando as partículas são vaporizadas emitem sinais elétricos sutis, mas que podem ser captados pelo RPWS e transformados em sons audíveis ou imagens, resultando no vídeo abaixo.

Enquanto Cassini realizava seu mergulho pelo espaço entre Saturno e seus anéis, a sonda era protegida por uma antena que funcionava como um tipo de escudo. O RPWS, no entanto, ficou de fora da proteção para captar melhor os sinais elétricos. O que os cientistas perceberam após escutarem os áudios é que, em comparação com a quantidade de explosões que Cassini registrava antes de adentrar a região, o espaço entre o planeta e os anéis possuía poucas partículas (apesar de identificáveis no áudio), fazendo jus ao apelido de “grande vazio”, dado pelo diretor da missão da Nasa, Earl Maize. Com a experiência, os cientistas também puderam considerar a quantidade de partículas existentes e ponderar se, para concluir a travessia, seria necessário que a sonda continuasse utilizando o escudo de proteção para evitar danos causados por colisões com esses pequenos grãos congelados.

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